História: Ditadura no Chile
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Uma das conseqüências da guerra fria, que dividiu o mundo nos blocos socialista e capitalista, foi o aparecimento de várias ditaduras modernas, principalmente na América latina. O mais cruel dos regimes aconteceu no Chile.
Em meio a um crescimento econômico, produto da exploração de minérios, várias empresas americanas se instalaram no país com o intuito de usufruir dos lucros. Essa medida foi sendo barrada pelo presidente chileno Salvador Allende na década de 1970, partidário da causa comunista. A fim de promover reformas sociais, tomou algumas medidas que desfavoreceram o parque industrial e acabou sendo visto com resistência pelo setor mais conservador. Os baixos preços do minério desencadearam uma crise, já que era a base do sustento do Chile. Não demorou muito para um golpe militar acontecer comandado por Augusto Pinochet em setembro de 1973. Ele iniciou um dos mais violentos governos com perseguições, prisões e assassinatos políticos dos opositores ao seu governo. Aconteceram em tornos de 60 mil mortes e 200 mil pessoas fugiram do país. O regime só começou a perder a força e apoio externo na década de 80. E o fim foi após um plebiscito popular em 1988.
Houve denúncias e prisão de militares envolvidos. Apesar do processo de redemocratização, Pinochet continuou como chefe militar até 1998. Foi preso por crimes políticos quando viajava em missão oficial para Inglaterra por um juiz espanhol, mas teve sua liberdade em 15 meses alegando problemas de saúde.
O país ainda respira seqüelas deixadas por esse regime.
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